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José de Alencar

Informações pessoais

Conhecido por

Roteirização

Creditado em

6 filmes

Gênero

Masculino

Nascimento

01/05/1829

Falecimento

12/12/1877 (48 anos)

Local de nascimento

Fortaleza, Ceará, Brazil

Também conhecido como

-

José de Alencar

Biografia

José Martiniano de Alencar (Fortaleza, 1.º de maio de 1829 — Rio de Janeiro, 12 de dezembro de 1877) foi um jornalista, advogado, político e escritor romântico brasileiro. Descendia de uma família prestigiada e participativa no contexto revolucionário pernambucano, de 1817. Tornou-se notável como jurista, parlamentar imperial, escritor e polemista ativo nos periódicos do Império Brasileiro. A notabilidade rendeu-lhe homenagens, correspondências e reconhecimento de contemporâneos como Machado de Assis, que lhe tornou patrono na Academia Brasileira de Letras. Na mesma medida em que lhe rendeu críticas imediatas e posteriores. Enquanto político e teórico do parlamentarismo brasileiro, José de Alencar alinhou-se à perspectiva da abolição gradual, defendeu a participação feminina na política através do voto, implementou o mecanismo jurídico do habeas corpus preventivo; participou como deputado de diversos mandatos na câmara e, por notoriedade, foi alçado ao cargo de Ministro da Justiça em 1868, na ocasião do Gabinete Itaboraí, no qual permaneceu pouco mais de dois anos. Enquanto romancista, teatrólogo, cronista e poeta, publicou obras inescapáveis para a compreensão do passado brasileiro. Pouco tempo depois do fim da polêmica, em 1875 apareceram os primeiros sinais da doença que o levaria à morte — sintomas de tuberculose pulmonar. Em 1877, sentindo a necessidade de um tratamento médico partiu para Europa, passando por Lisboa, Londres e Paris, mas o tratamento não foi exitoso. Regressou ao Brasil e recolheu-se à casa do sogro, no bairro da Tijuca, onde morreu no dia 12 de dezembro do mesmo ano. No velório, Machado de Assis esteve presente e descreveu a morte de seu companheiro das letras em sua coluna “História de Quinze dias”, da revista Illustração Brasileira: “Toda a história destes quinze dias está resumida em um só instante, e num acontecimento único: a morte de José de Alencar. Ao pé desse fúnebre sucesso, tudo o mais empalidece”. A Gazeta de Notícias, no dia seguinte da morte de José de Alencar, escrevia, mesclando a dor do luto e a grandeza do legado: “O falecimento de José de Alencar, [é] a viuvez em que se acha a literatura da pátria. [..] Quem não apreciava a iluminada inteligência, que, criando ou pesquisando, era sempre uma individualidade poderosa, um crítico consensioso e de fino tato? Salve, José de Alencar! astro que hoje cintila na celestial esfera!”.